https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/issue/feedINTERIN2024-07-06T10:37:15-03:00INTERINinterin@utp.brOpen Journal Systems<p>Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens<br>Universidade Tuiuti do Paraná<br>ISSN: 1980-5276<br>DOI 10.35168/1980-5276.UTP.interin</p>https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3336Editorial2024-07-01T12:52:00-03:00Aline Vazalinevaz900@gmail.comMarcio Tellestellesjornal@gmail.com<p>A segunda edição da Revista Interin de 2024, referente a julho/dezembro, apresenta a publicação do dossiê <em>A desafinação do mundo: tecnologias midiáticas e escutas contemporâneas</em>, organizado pelos pesquisadores Cássio B. Lucas (UFRJ), Marcelo B. Conter (IFRS) e Vinícius A. Pereira (UERJ), aos quais agradecemos a contribuição atenta e generosa. Para os artigos integrantes do dossiê destina-se uma apresentação elaborada pelos organizadores, logo após este Editorial.</p>2024-06-25T22:46:14-03:00##submission.copyrightStatement##https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3337Apresentação2024-07-01T12:52:00-03:00Cássio Borba Lucascassioborba@gmail.comMarcelo Bergamin Conterbconter@gmail.comVinícius Andrade Pereiravinianp@gmail.com<p>A ideia de afinação remete, de modo explícito, a um processo para se tornar afim a algo. Comparar dois ou mais elementos, objetos ou coisas, e promover alterações em um deles a fim de que se torne afim ao outro que, neste caso, funciona como referência, modelo ou padrão. Nesse sentido, afinar um instrumento musical – seja tensionando ou afrouxando suas cordas ou peles, para instrumentos de cordas ou percussivos, aumentando ou diminuindo seus tamanhos, no caso de instrumentos de sopro, dentre outros modos para outros tipos de instrumentos – é modulá-lo a partir de uma referência que se apresenta como um padrão tonal.</p>2024-06-25T22:47:45-03:00##submission.copyrightStatement##https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3222A música não vai parar...2024-07-01T12:51:45-03:00Heloísa de Araújo Duarte Valentemusimid@gmail.comAndresa Moreira Angueiraandresaangueira1@gmail.com<p>O presente artigo parte do conceito de <em>paisagem sonora</em>, elaborado pelo compositor R. Murray Schafer (2001), com o intuito de analisar a aceitação pacífica de ruídos, incorporados na vida cotidiana contemporânea, de maneira despercebida. O filme <em>O som do barulho</em> (<em>Sound of noise</em>, 2010) traz à cena o questionamento, por meio do argumento da obra. Numa sátira cheia de elementos tragicômicos, desenvolve-se uma narrativa que visa problematizar a responsabilidade da sociedade ante a paisagem sonora. A partir de conceitos elaborados por Schafer (2001), tendo como perspectiva a ecologia acústica e o <em>artivismo </em>(Mourão, 2013)<em>, </em>praticado pelos personagens da trama, pretende-se avaliar em que medida aspectos como lugar da contestação, disputa pelo poder (político), por meio dos sons, podem interferir na organização social.</p>2024-06-25T22:49:15-03:00##submission.copyrightStatement##https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3271Naked City e Ouvindo Teresópolis2024-07-01T12:50:40-03:00Isabel Almeida Carneirobebelcarneirogm@gmail.comMaria Helena Paula Motta Gomesmhmotta15@gmail.com<p>O dispositivo criado para registrar as performances <em>Naked City</em> e <em>Ouvindo Teresópolis</em> forma um amplo arquivo de memórias ouvidas, sentidas e observadas. A tentativa de apreender as situações vivenciadas pelo ato de caminhar nos territórios, abrir os ouvidos através do dispositivo de áudio que se transforma num mecanismo que amplia a capacidade de percepção sonora e estabelece uma relação de poder ao definir como mais importante a captação do que o vivido, criaram maneiras de articular o corpo através da experimentação dos doze lugares localizados no mapa de Debord <em>Naked City</em> e os doze lugares percorridos da cidade de Teresópolis.</p> <p> </p>2024-06-25T22:51:08-03:00##submission.copyrightStatement##https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3259Escutar a música pop2024-07-01T12:49:39-03:00Thiago Soaresthikos@gmail.com<p>Propõe-se uma revisão da centralidade visual dos estudos sobre música pop em direção a consolidação de uma agenda de pesquisa que privilegie a dimensão sônica. Aposta-se na triangulação de estudos sobre escuta que tomam suas dimensões expandidas (Lucas, 2019, 2022), conexas (Janotti e Queiroz, 2021) e reparadoras (Boym, 2001) como formas de construção de problemas de investigação sobre cultura pop numa perspectiva aural. Entende-se que a interdisciplinaridade é fundamental no reconhecimento dos diversos usos de procedimentos metodológicos de escuta – na Musicologia, Psicologia, Sociologia – em deslocamento para o campo da Comunicação. A retomada dos estudos de linguagem e de efeitos numa perspectiva estética são fundamentais para adensar análises culturológicas no campo da música pop.</p>2024-06-25T22:54:57-03:00##submission.copyrightStatement##https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3250A cidade e o som que a habita2024-07-01T12:48:02-03:00Daniel Nunes Coelhodaninunescoe@gmail.comJosé Antônio Baêta Zillejbzille@yahoo.com.br<p>O objetivo deste trabalho é discutir a cidade buscando aporte para uma escuta significativa capaz de compreendê-la a partir dos sons que dela emergem. Para tal buscou-se embasamento em autores que pensam a unidade na complexidade dinâmica e naqueles que consideram o som como elemento constituinte dos ambientes capaz de comunicar além de sua manifestação física. A partir daí, apresenta-se a ideia de escuta ativa e reflexiva, que alia conceitos, tecnologias digitais, memórias e conhecimentos diversos, para dar significação aos sons, proporcionando conhecer um território. Como exemplo, apresenta-se uma breve escuta da cidade de Belo Horizonte durante as restrições devido à Pandemia da Covid-19, no ano de 2020. Com isso, ratifica-se a capacidade do som em desvelar a reterritorialização da dimensão sonora agenciando-a a outras áreas de conhecimento, permitindo possíveis outras audições e apreensão da cidade em outros estratos.</p>2024-06-25T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3257Escute as nuvens que gritam2024-07-01T12:47:03-03:00Renato Guimarães Furtadorenatogfurtado.34@gmail.com<p align="justify">A experiência sensível do mundo é multissensorial, ainda que isto não seja tão evidente nas sociedades ocidentais, onde a visão é o sentido prevalente. Assim, o objetivo do presente artigo é demonstrar como a escuta impacta e modela diretamente a experiência sensível da realidade. Para isto, analisaremos como a audição é trabalhada em <em>Não, Não Olhe!</em>, filme onde o terror é frequentemente produzido por meio de seu desenho sonoro. Através de revisão bibliográfica e análise fílmica, examinaremos a teoria afetiva das atmosferas, segundo autores como Gernot Böhme e Tonino Griffero, e empreenderemos uma discussão teórica acerca da primeira cena em que a criatura sobrenatural de <em>Não, Não Olhe!</em> inspira pânico nos personagens do filme e em seus espectadores. Conclui-se, desse modo, que a escuta é uma ação que mergulha o indivíduo no mundo e formata integralmente sua experiência sensível.</p>2024-06-25T23:01:56-03:00##submission.copyrightStatement##https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3258Beats to relax/study to2024-07-01T12:45:48-03:00Sidarta Correa da Silva Landarinisidlandarini@gmail.com<p>O respectivo artigo explora a ideia de eficácia simbólica, inicialmente proposta por Lévi-Strauss, mas absorvendo as contribuições posteriores, como forma de compreender os discursos sonoros-sensíveis dos sujeitos que compõem a teia de relações do lofi hip hop, quando estes associam o lofi a estados de afetação, tais como para estudar e/ou relaxar. Ao invés de entender tal relação como fruto de propriedades físicas do som, ou resultado de elementos biológicos ou cognitivo-comportamentais, busca-se apresentar uma compreensão sociocultural para entender como a sonoridade lofi hip hop auxilia os sujeitos a relaxarem e/ou obterem concentração para suas tarefas.</p>2024-06-25T23:03:24-03:00##submission.copyrightStatement##https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3274O Noise e o fim do mundo em "Eli, Eli, Lema Sabachthani?" (2005)2024-07-01T12:44:41-03:00Rafael de Camposrafacampos223@gmail.com<p>Neste trabalho, propõem-se articulações sobre música, capitalismo tardio, o papel do artista e o ato de criação artística a partir da narrativa do filme <em>Eli, Eli, Lema Sabachthani?</em> (2005), escrito e dirigido por Shinji Aoyama. Partimos de algumas considerações acerca da questão do suicídio na sociedade japonesa, baseadas em textos de Rankin (2011), Ozawa-de Silva (2021) e Axell e Kase (2002), tendo em vista que este é um dos temas centrais da narrativa do filme. Em seguida, são propostos alguns diálogos entre os trabalhos de Jacques Attali (2009), Paul Hegarty (2007), Mark Fisher (2020) e Gilles Deleuze (2016), que nos ajudarão a lançar luz sobre algumas nuances do filme de Aoyama, e assim tentar entender como a narrativa de <em>Eli, Eli, Lema Sabachthani?</em> produz pensamento acerca dessas questões.</p>2024-06-25T23:11:13-03:00##submission.copyrightStatement##https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3256"Quem viu não voltou"2024-07-01T12:43:23-03:00Felippe Schultz Musselppmussel@gmail.com<p>Partindo da análise dos filmes <em>A Febre </em>e <em>Curupira, bicho do mato</em>, ambos realizados em colaboração com comunidades amazônicas, o artigo investiga como o cinema pode interagir ou mesmo traduzir, em especial através da linguagem sonora, as dimensões cosmológicas e mitológicas dos povos da floresta. Para além da caracterização dos seus modos de vida ou da representação de paisagens naturais, os filmes elaboram através do som questões de ordem ontológica, ensaiando um trabalho cosmopolítico que nos revela algo sobre as relações que os personagens estabelecem com outros seres, engendrando os deslocamentos epistêmicos tão urgentes no presente e colaborando com a ampliação do próprio campo da ecologia acústica na direção de um arcabouço transversal de saberes.</p>2024-06-25T23:12:52-03:00##submission.copyrightStatement##https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3051As práticas publicitárias no varejo autônomo2024-07-01T12:42:21-03:00ALESSANDRA BARROS MARASSIalebarros8@gmail.com<p>O objetivo desse trabalho é analisar as práticas publicitárias direcionadas ao varejo autônomo de lojas sem caixa que operam por Inteligência Artificial formatadas no conceito “<em>Just Walk Out</em>” criado pela Amazon.com. A metodologia está pautada na análise da dinâmica da Amazon GO em relação com ações publicitárias frente às práticas de consumo de um consumidor mais dinâmico e adepto às tecnologias inteligentes do cotidiano. Propomos alterativas da prática publicitária a fim de fortalecer as interações entre marcas e consumidores (PEREZ; TRINDADE, 2021), visto o tempo de permanência do consumidor na loja é reduzido. A conveniência de entrar, pegar o produto e sair impacta na exposição das mensagens publicitárias no ponto de venda, mudando as estratégias para manter o interesse do consumidor num processo de compra mais rápido e objetivo.</p>2024-06-25T23:15:51-03:00##submission.copyrightStatement##https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3154A Escola de Frankfurt na Teoria da Comunicação2024-07-06T10:37:15-03:00Luís Mauro Sá Martinolmsamartino@gmail.com<p>Nas proximidades do ano em que o Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt completa cem anos de sua fundação, quais são as inscrições de seu pensamento nas Teorias da Comunicação? Este texto delineia alguns aspectos da presença da Escola de Frankfurt na Teoria da Comunicação, tomando como ponto de partida o exame dos 37 livros publicados com esse título entre 1967 e 2018. A análise desses livros sugere três principais dimensões desse processo: (1) o discurso frankfurtiano, embora em circulação desde o final dos anos 1960, só é incorporado no fim dos anos 1990 aos livros de Teoria da Comunicação; (2) essa presença se dá, marcadamente, a partir do conceito de “Indústria Cultural”, de Adorno e Horkheimer; (3) em menor escala, há a presença de Benjamin, na noção de “aura”, e da ideia de “esfera pública”, de Habermas. Esses pontos são pensados a partir do ensino e da epistemologia da Comunicação.</p>2024-06-25T23:17:06-03:00##submission.copyrightStatement##https://homolog-sites.utp.br/index.php/i/article/view/3214Caminhos que se bifurcam2024-07-01T12:39:53-03:00Rita Cassitasritacassitas@hotmail.comDenize Correa Araujodenizearaujo@hotmail.com<p>Na tarde ensolarada do dia oito de maio de 2023, Bruno Mendes da Silva, Professor e Vice-Coordenador do CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação, abriu as portas de seu gabinete na Escola Superior de Educação e Comunicação, no Campus da Penha da Universidade do Algarve, em Faro, para uma conversa com a pesquisadora convidada Rita Cassitas, Doutoranda do Programa em Comunicação e Linguagens da Universidade Tuiuti do Paraná. A entrevista elaborada em conjunto com a Professora Denize Correa Araujo, PhD, retrata a transversalidade do cinema interativo na trajetória do pesquisador, professor e realizador Bruno Mendes da Silva. Tendo a prática como premissa metodológica, de Faro a Macau, das universidades aos festivais, artes e mídias empregadas por realizadores de audiovisuais norteiam essa entrevista.</p>2024-06-25T23:18:32-03:00##submission.copyrightStatement##