HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA COM INFECÇÃO SECUNDÁRIA EM GATA – RELATO DE CASO

  • Thabata Laccort Bortolato Universidade Tuiuti do Paraná
  • Marina Veiga Todeschi Universidade Tuiuti do Paraná
  • Gauber Luebke Francisco Universidade Tuiuti do Paraná
  • Simone Gonçalves da Silva Universidade Tuiuti do Paraná
  • Milton Mikio Morishin Filho Universidade Tuiuti do Paraná
Palavras-chave: Felino. Piometra. Ovariohisterectomia.

Resumo

A hiperplasia endometrial cística (HEC) é uma alteração do endométrio de gatas e cadelas (Oliveira, 2007). Alterações proliferativas e degenerativas do endométrio são as principais causas da HEC. Podem ocorrer por estímulo hormonal (progesterona), induzindo a dilatação cística das glândulas uterinas hiperplasia do epitélio glandular, baixa contratilidade do miométrio e inibição de resposta leucocitária. O estrógeno também influencia na HEC de maneira crônica devido a ciclos estrais recorrentes sem concepção e dilatando a cérvix. A composição do fluido cístico presente no lúmen uterino e a dilatação da cérvix facilitam infecção ascendente por bactérias da microbiota vaginal. A maioria dos casos da HEC ocorre em gatas com mais de 3 anos de idade e ausência de sinais clínicos precoces (Little, 2015; Nascimento, 2013). As complicações inflamatórias e infecciosas da HEC podem ser endometrite e piometra. Felinas com HEC não complicada não apresentam sinais clínicos da doença, e não existe tratamento clínico (Little, 2015). Os sinais clínicos são letargia, depressão, anorexia, poliúria, polidipsia, vômito, febre e hipotensão. Quando em complexo HEC piometra, pode ocorrer leucocitose e choque séptico (Oliveira, 2007). O objetivo deste relato é apresentar um caso de hiperplasia endometrial cística em uma gata sem sinais clínicos de infecção uterina.

Publicado
2018-10-09