LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA – RELATO DE CASO

  • Jéssica Eloize Portella Universidade Tuiuti do Paraná
  • Juliana Zoellner dos Santos Universidade Tuiuti do Paraná
  • Marina Veiga Todeschi Universidade Tuiuti do Paraná
  • Fabiana dos Santos Monti Universidade Tuiuti do Paraná
Palavras-chave: Lutzomyia longipalpis. Zoonose. Parasitológico.

Resumo

A leishmaniose visceral canina é uma zoonose crônica e progressiva, com alta taxa de letalidade. É causada pelo protozoário da espécie Leishmania infantum, transmitida por um vetor, o flebotomídeo da espécie Lutzomyia longipalpis, conhecido popularmente como mosquito-palha (Coutinho et al., 2005). A doença não apresenta predileção sexual ou racial e as manifestações clínicas podem surgir de três meses a dois anos após a infecção. Os principais sinais clínicos são perda de peso, apatia, êmese, hiporexia ou anorexia, dificuldades locomotoras, epistaxe, diarreia, onicogrifose, alterações oculares (principalmente uveíte) e dermatológicas (hiperqueratose, alopecia, erosões e úlceras, principalmente em plano nasal e borda de orelhas). Os principais achados durante o exame físico são linfonodomegalia, hipertermia, caquexia e mucosas hipocoradas. Comprometimento renal, hepático e anemia são comuns. O diagnóstico é confirmado por meio de exames parasitológicos, sorológicos e moleculares. O exame de preferência é o parasitológico, a partir de citopatologia dos linfonodos, medula óssea ou baço (Schimming, Silva e Pinto, 2012). Este relato tem como objetivo discorrer sobre um caso de leishmaniose visceral canina atendido na Clínica Escola de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná (CEMV-UTP).

Publicado
2018-10-09