Esporotricose Felina Refratária à Terapia – Relato de Caso
Resumo
Com grande potencial zoonótico, a esporotricose é classificada como uma micose de implantação. Sua transmissão ocorre através de mordidas, arranhões e do contato direto com a região lesionada (RODRIGUES et al., 2014). Clinicamente, pode ser classificada em forma cutânea fixa, cutânea disseminada e linfocutânea (ROSSI et al., 2013). Em gatos são comuns manifestações clínicas como nódulos, úlceras, secreção nasal, espirros e dispneia (GREMIÃO et al., 2015). O tratamento baseia-se no uso de antifúngicos azois como itraconazol, fluconazol, associados ou não ao iodeto de potássio. Outros medicamentos como terbinafina e anfotericina B têm sido descritos em casos de esporotricose refratária (LARSSON, 2011). O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de esporotricose em gato doméstico, refratário ao tratamento.