Avaliação Ultrasonografica e Radiográfica da Cistite Enfisematosa: Relato de Caso

  • Daniele Izotton Universidade Tuiuti do Paraná
  • Valeria de Jesus Ramos Mendes Kanagusuko Universidade Tuiuti do Paraná
  • Rosana de Souza Rocha Universidade Tuiuti do Paraná
  • Bernardo dos Anjos Borba Universidade Tuiuti do Paraná
  • Carlos Henrique do Amaral Universidade Tuiuti do Paraná
Palavras-chave: Enfisema vesical. Infecção urinária. Obstrução uretral.

Resumo

Uma manifestação comum e potencialmente grave em gatos é a obstrução uretral, podendo ser completa ou parcial (SILVA, 2015). Os sinais iniciais são de inflamação do trato e desconforto, incluindo disúria, estrangúria, oligúria e hematúria, e em casos graves letargia, anorexia e anúria. De acordo com Cooper (2015), cistites concomitantes podem levar a processo de obstrução uretral. No exame ultrassonográfico pode-se notar dilatação da vesícula urinaria e do lúmen da uretra, aumento de espessura de parede uretral e vesical, com possível visualização de urólitos, sedimento e tampões uretrais nas porções acessíveis da uretra. Na avaliação radiográfica os cálculos se apresentam com um formato redondo a levemente irregular e livres no lúmen (PENNICK, 2015). A cistite enfisematosa é uma infecção da vesícula urinária caracterizada pela presença de gás no lúmen da vesícula. Os sintomas associados à doença são inespecíficos e incluem estrangúria, polaquiúria, hematúria, dor abdominal e letargia. A evolução da cistite enfisematosa pode levar ao choque séptico, necrose da parede vesical com propagação da infecção para todo o trato urinário e perfuração vesical (SILVA, 2015). A aparência ultrassonográfica da cistite enfisematosa consiste de uma interface hiperecogênica, irregular e multifocal com artefatos de reverberação e sombra acústica imóvel (PENNINCK, 2015). Este resumo teve como objetivo demonstrar a importância do uso de exames de imagem na avaliação e no diagnóstico da cistite enfisematosa.

Publicado
2018-10-16