AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE DO Physalis peruviana L. EM CÉLULAS HUMANAS NEOPLÁSICAS DE PULMÃO – H460 E CÉLULAS DE RIM EMBRIONÁRIO HUMANO – HEK293
Resumo
A cada dia observamos mais estudos comprovando como os extratos de Physalis peruviana apresentam papel importante através de diversas atividades biológicas, incluindo propriedade antioxidantes, antimicrobianas, anticancerígenas e antiinfl amatórias. Seus compostos indicam um nível de oxidação biogenética que ocorre devido à presença de metabólitos como derivados de ergostano, polioxigenados e vitaesteróides, que faz desse gênero o mais evoluído da família Solanaceae. Devido à presença de compostos com atividade antitumoral, as chamadas fi salinas, existem motivos de especulações e pesquisas envolvendo testes de citotoxicidade e viabilidade celular frente a extratos da planta. O presente estudo teve como objetivo analisar os efeitos de extrato aquoso de Physalis peruviana L. na viabilidade de células da linhagem HEK 293, de rim embrionário humano, e células humanas de câncer de pulmão não pequenas, H460, ambas crescidas em meio DMEM com suplementação com 10% de soro fetal bovino. O tratamento foi realizado com diferentes concentrações de P. peruviana (10; 2; 1; 0,1; 0,01; 0,001mg/ml) analisando os resultados a partir da viabilidade mitocondrial por meio de liberação de azul de Formazan após 24 horas de tratamento. Observaram-se que nas células da linhagem celular H460 obteve-se diferença signifi cativa na viabilidade celular (p<0,05) no período de cultura em comparação ao controle. Em relação a linhagem HEK293 não houve diferença signifi cativa na viabilidade celular (p>0,05) quando comparada ao controle. Sendo assim, os resultados experimentais demonstraram um possível efeito protetor para as células não neoplásicas, apresentando-se como uma fonte promissora para pesquisas de interesse em saúde.