PREENCHIMENTOS FACIAIS COM ÁCIDO HIALURÔNICO E SUAS INTERCORRÊNCIAS
Resumo
O ácido hialurônico é um ativo com múltiplos benefícios para a pele e, embora seja uma substância natural já presente na camada cutânea, com o envelhecimento o nosso corpo tende a perder esse importante elemento, o que acaba proporcionando flacidez, linhas de expressão e rugas. Por esse motivo, muitas pessoas estão recorrendo aos preenchimentos faciais, principalmente com ácido hialurônico para hidratar, rejuvenescer e harmonizar a aparência facial, modificando com isso sua autoestima. Entretanto, apesar de sua praticidade na aplicação e boa margem de segurança, alguns efeitos adversos podem ocorrer durante ou após o preenchimento. A pesquisa é uma revisão bibliográfica que tem como objetivo explicitar as principais intercorrências que podem acometer o paciente com a aplicação do ácido hialurônico. As mais frequentes são hematomas, migração de material de preenchimento, oclusão vascular, necrose tecidual, edemas, granulomas, nódulos e reações inflamatórias. No entanto, há reversão para esses tipos de intercorrências com o uso de hialuronidase, que diminui a viscosidade intercelular e aumenta temporariamente a permeabilidade e absorção dos tecidos. Exames de ultrassonografia também auxiliam no diagnóstico diferenciando processos inflamatórios ou infecciosos e alterações compatíveis com necrose do tecido celular subcutâneo. Portanto, de acordo com os dados pesquisados, embora cada preenchimento envolve algum grau de risco, suas possíveis complicações não são frequentes e, biomédicos habilitados, com extenso conhecimento de anatomia facial, são capazes de tratar as possíveis intercorrências que possam ocorrer e reduzir a severidade de situações adversas.