HERPES-ZÓSTER: ASPECTOS GERAIS E CLÍNICOS
Resumo
A herpes-zóster é uma infecção secundária, geralmente autolimitada, do vírus varicela-zóster, herpesvírus tipo 3, e atua principalmente em pacientes imunocomprometidos, como idosos e pacientes portadores do vírus HIV. Para este estudo, foi realizada uma pesquisa no período de agosto a novembro de 2019. O trabalho teve como objetivo revisar a literatura científica em busca de somar diferentes estudos acerca da patogênese da doença, assim como seus aspectos gerais e de prevenção, para colaborar com futuras evidências de interrupções da latência estabelecida ao fim da doença primária e à inibição da reativação que é intermediada com a queda da capacidade imunológica. A latência provocada pela primeira infecção desse vírus, somada a deficiência de células T CD4 do sistema imune, leva à possibilidade dessa recorrência. A partir do escape das barreiras do sistema imunológico, o vírus volta à forma ativa e se realoja na camada epidérmica, em toda a extensão no nervo acometido. São erupções avermelhadas, muitas vezes necrosadas, que contém o vírus infectante. A vacina contra a Varicela é disponibilizada pelo SUS, mas a vacina específica para herpes-zóster com o vírus em concentração maior do que a vacina da infecção primária só está disponível na rede privada. A ocorrência da doença raramente induz o paciente ao óbito ou acontece mais de uma vez, mas causa grande desconforto durante a fase aguda e graves sequelas nos casos graves, como por exemplo a cegueira provocada pela herpes-zóster oftálmica e a neuralgia pós-herpética que marca a cronicidade da doença, podendo durar meses e até anos.