Possibilidades de uso da imunoglobulina humana na Covid-19

  • Renatta Thais Tulio
  • Paulo Worfel
Palavras-chave: Imunoglobulina, Covid-19, tratamento, imunomodulação, autoimunidade

Resumo

Em menos de 8 meses, a síndrome respiratória aguda grave (SARSCoV-2), causou

 

cerca de 1 milhão de mortes e mais de 25 milhões de infectados pelo mundo. Inicialmente

 

pensava-se que o sistema respiratório era o único conjunto de órgãos afetado pelo vírus, porém

 

agora, entendemos que a COVID-19 acomete também vários outros órgãos, incluindo o sistema

 

nervoso central e periférico, acumulando rapidamente as manifestações neurológicas. Um dos

 

resultados induzidos por esse vírus é o processo imunomediado pós-infeccioso, como no caso

 

do sistema nervoso periférico que se associa com a Síndrome de Guillain-Barré e suas

 

variantes. A imunoglobulina humana intravenosa é usada como forma terapêutica em pessoas

 

que possuem alguma das patologias autoimunes e inflamatórias fazendo com que ocorra um

 

feedback negativo nas imunoglobulinas endógenas do indivíduo e o bloqueio dos antígenos que

 

afetam o nosso organismo, como aqueles que muitos vírus, bactérias e até mesmo vacinas

 

possuem. Ainda que seja incompleta a compreensão neuropatogênica da COVID-19, nos casos

 

em  que   geraram   um   processo  autoimune   pós   infeccioso  por   esse   vírus,       como                nas

 

polineuropatias,  obteve-se  bons  resultados  com  o  uso  da  imunoglobulina  intravenosa  na

 

recuperação desses pacientes.

 

Palavras-chave: Imunoglobulina, Covid-19, tratamento, imunomodulação, autoimunidade

Publicado
2021-11-25