Marcadores de função hepática em relação a lesões causadas por medicamentos anti-inflamátorios não esteroidais
Resumo
Os AINEs são muito usados pela população por automedicação. O objetivo desse trabalho é entender como
esses medicamentos atuam no organismo sua toxicidade e quais marcadores bioquímicos podem indicar
uma lesão hepática causada por esses anti-inflamatórios. O mecanismo de ação destes medicamentos é por
meio da inibição da COX, gerando uma redução da conversão de ácido araquidônico em prostaglandinas,
elas apresentam ações vasodilatadoras, liberando a PGH2 fazendo a inibição da ação de linfócitos e outras
células que têm participação nas respostas alérgicas ou inflamatórias. Esses medicamentos apresentam uma
ampla variedade de características farmacocinéticas, a sua metabolização ocorre principalmente pelo fígado,
através das famílias CYP3A ou CYP2C das enzimas P450, sendo a eliminação final do fármaco através da
via renal. Os anti-inflamatórios são mais utilizados na fase adulta (20 até 59 anos), e também pelos idosos (60
anos ou mais), entre os fármacos mais consumidos estão o ibuprofeno (36,6%) e o diclofenaco (26,9%). Os
AINEs têm influência na inflamação de pessoas com doença de Alzheimer, a toxicidade renal, inclui a necrose
tubular aguda e a nefrite intersticial aguda. Os AINEs apresentam efeitos indesejáveis no trato gastrintestinal;
desde dispepsia a sangramentos do estômago. Enfermos cardíacos podem ter eventos trombóticos, sendo
contraindicado para pacientes com insuficiência cardíaca. A hepatite medicamentosa é uma grave inflamação
do fígado, e para seu diagnóstico se faz necessária a dosagem de um conjunto de marcadores hepáticos para
avaliação do grau da lesão, sendo eles AST, ALT, ALP e GGT plasmática.
Palavras-chave: AINEs. Fármacos. Toxicidade. Marcadores