Mitchell Showing seeing: a critique of visual culture - Tradução de Rubens Portella
Palavras-chave:
Estética, História da arte, Comunicação, Estudos culturais, Disciplina(s) e interdisciplinaridade, Estudos de imagem, Mídia e estudos da mídia, Pedagogia, Poética, Retórica.
Resumo
Este ensaio tenta mapear as questões principais em torno dos estudos visuais como uma formação acadêmica emergente, bem como um conceito teórico ou objeto de pesquisa e ensino. Depois do levantamento de algumas das resistências enfrentadas pelos estudos visuais em áreas como história da arte, estética e estudos de mídia e da indicação de que os estudos visuais fazem as vezes de ‘suplemento perigoso’ a estas áreas, o ensaio se volta à discussão de algumas das maiores idéias pré-concebidas que parecem ser fundadoras tanto de considerações positivas quanto negativas acerca dos estudos visuais. Estas idéias pré-concebidas ou mitos incluem as noções de desmaterialização da imagem e a eliminação das fronteiras entre arte e não-arte ou dos meios verbais e não-verbais. Elas também incluem idéias como a de que não pode haver tal coisa como os ‘meios visuais’, distintamente. Os interesses políticos da crítica iconoclasta (e.g. a invalidação dos ‘regimes escópicos’) são também questionados e uma alternativa estratégica (Nietzcheana) de ‘auscultar os ídolos’ é proposta. O ensaio conclui com a descrição de estratégias pedagógicas no ensino da cultura visual, centrada em um exercício que o autor chama de “mostrar o ver”.
Publicado
2016-06-02
Seção
Artigos Livres
Cedo à revista Interin os direitos autorais de publicação de meu artigo e consultarei o editor científico da revista caso queira republicá-lo depois em livro. O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação. Os textos são de responsabilidade de seus autores. Citações e transcrições são permitidas mediante menção às fontes.