"A vida é tão rara": a visibilidade da ciência e da saúde nas telas do Jornal Nacional na pandemia da Covid-19

DOI: https://doi.org/10.35168/1980-5276.UTP.interin.2021.Vol26.N2.pp79-96

Resumo

A articulação entre telejornalismo e ciência é o foco da pesquisa que se propõe a analisar as estratégias discursivas do Jornal Nacional na edição em que o Brasil marcou um ano desde o registro oficial do primeiro caso de Covid-19. Para isso, recorremos às teorias ligadas ao jornalismo audiovisual, desinformação, comunicação e saúde e enunciação didática, cujas reflexões fundamentam a elaboração dos dois operadores analíticos da Análise da Materialidade Audiovisual de Coutinho (2016): 1) de que forma o telejornalismo produzido pelo JN consegue (ou não) comprovar a eficácia das pesquisas no combate à pandemia; 2) quais as estratégias utilizadas pelo Jornal Nacional para o combate às fake news e à divulgação da ciência. A pesquisa indica que o noticiário tem adotado uma linguagem didática no sentido de reforçar as orientações das instituições científicas e seus agentes acerca do combate à pandemia.

Biografia do Autor

Gustavo Teixeira de Faria Pereira, Universidade Federal de Juiz de Fora

Mestre e Doutorando em Comunicação pela UFJF. Bolsista PROPP-UFJF, desenvolve estudos na linha de pesquisa Mídias e Processos Sociais do PPGCOM da UFJF. Pesquisador do NJA (Núcleo de Jornalismo e Audiovisual.

José Tarcísio Oliveira Filho, Universidade Federal de Roraima

Professor do curso de Comunicação Social-Jornalismo e do PPGCOM da Universidade Federal de Roraima. Mestre (UFJF) e Doutor (UFMG) em Comunicação.

Publicado
2021-07-22
Edição
v. 26 n. 2 (2021): Jul/Dez 2021 - Jornalismo Audiovisual: (In)Formação em Telas
Seção
Dossiê Temático

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