O rosto da multidão e a sobrevivência das imagens da classe trabalhadora
Resumo
As imagens históricas das grandes mobilizações de trabalhadores durante os governos de Getúlio Vargas estão presentes na contemporaneidade por meio do cinema, que atua como um grande arquivo imagético e sonoro para a produção de saberes sobre vivências políticas e sociais. Nesse sentido, analisamos imagens do filme Getúlio Vargas – glória e drama de um povo, dirigido por Alfredo Palácios e lançado em 1956. O longa-metragem caracteriza-se pela utilização de imagens de arquivo provenientes de cinejornais produzidos ao longo dos diferentes governos de Getúlio Vargas. Elencamos o rosto da multidão como procedimento de análise do filme, que mostra a emoção como prática política da classe trabalhadora reunida em grandes atos públicos. As imagens observadas em Getúlio Vargas – glória e drama de um povo sobrevivem ao agenciar inspirações de resistência política no presente.
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