Remediação com purpurina: bricolagens tecnoestéticas no drag-artivismo de Gloria Groove
Palavras-chave:
Gloria Groove, Drag-artivismo, Remediação, Tecnoestética, Pop pós-massivo.
Resumo
Discute-se neste artigo a audiovisibilidade midiática da cantora drag paulistana Gloria Groove, nome artístico de Daniel Garcia, como exemplo de remediação tecnoestética em contextos pós-massivos. A prática artivista e as estratégias mercadológicas de Groove expressam uma habilidade bricoladora, na qual a presença no mainstream ou a larga repercussão de seu trabalho e da midiatização de suas narrativas existenciais não exclui as potencialidades críticas materializadas na junção entre corporalidade drag (travestida) e corporalidade gay (desmontada). É assim constituída uma politicidade do entre(tenimento).
Publicado
2018-01-01
Seção
Dossiê Temático
Copyright (c) 2018 INTERIN
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License. Cedo à revista Interin os direitos autorais de publicação de meu artigo e consultarei o editor científico da revista caso queira republicá-lo depois em livro. O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação. Os textos são de responsabilidade de seus autores. Citações e transcrições são permitidas mediante menção às fontes.