A vivência no ateliê como parte do processo de formação docente em Artes Visuais

  • Renato Torres Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Priscila Mocelin Lara Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Resumo

O presente artigo tem por objetivo, refletir sobre como a vivência em ateliê pode contribuir com o processo de formação docente em Artes Visuais. Como método de pesquisa utilizamos a abordagem qualitativa com base nos escritos de Bogdan e Biklen (1994) e Eisner (1991). Para tratar das vivências em ateliês, recorremos às teorias sobre processo de criação, desenvolvidas no viés da psicologia e da crítica de processo (LUBART, 2007; SALLES, 1998; 2006). Sobre a formação docente em Artes Visuais, partimos do princípio de que os conhecimentos pedagógicos necessitam ser apreendidos em consonância aos conhecimentos artísticos. Para tanto, autores como Tardif (2002) e Shön (1992), contribuem para pensarmos na construção de saberes e trabalharmos na perspectiva da reflexão constante sobre a prática pedagógica. Ao final analisamos a atuação do projeto de extensão ‘Espaço permanente de produção em Artes Visuais’, por meio da fala e da produção de integrantes do coletivo. A troca de conhecimentos entre os integrantes do projeto e a rotina de pesquisa
em arte, favorece a construção de linguagens contemporâneas e contribui para experiências exitosas em formação docente.

Publicado
2019-12-06
Como Citar
TORRES, R.; MOCELIN LARA, P. A vivência no ateliê como parte do processo de formação docente em Artes Visuais. TUIUTI: CIÊNCIA E CULTURA, v. 6, n. 59, p. 4-28, 6 dez. 2019.