O desenho da criança como parte do seu processo de alfabetização
Resumo
Este estudo objetivou articular o desenho da criança ao aprendizado da língua no processo de alfabetização. Tratou-se de um estudo teórico bibliográfico, utilizando-se como bases as teorias sobre o desenvolvimento do pensamento e da linguagem na criança encontradas em Vygotsky e Piaget, utilizando-se também a compreensão de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a alfabetização. Este estudo vem a contribuir com outros professores e profissionais que se preocupam com as deficiências educacionais que ainda existem na população brasileira, e em atenção aos direitos fundamentais previstos na Constituição Federativa do Brasil de 1988, dentre os quais, deve-se assegurar o direito à educação e a proteção da infância. O tema em estudo foi trabalhado em três seções denominadas respectivamente de: “O Lugar do Desenho no Processo de Alfabetização”, “As Fases do Desenho no Desenvolvimento da Criança”, e “A Língua Escrita como Sistema de Representação”.
Referências
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. Lei nº 13.257, de 8 de março de 2016. Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 09 de março de 2016.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Ministério da Educação. Brasília, 2018.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, compilado até a Emenda Constitucional nº 105/2019. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2020.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 2022.
DEHEINZELIN, Mônica. Pensamento Infantil: o desenho Infantil. Revista Nova Escola, (2009). Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=AFx4ViEFjF8. Acesso em: 07 de abril de 2023.
DERDYK, Edith. Formas de Pensar o Desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. São Paulo: Scipione, 2004.
FERREIRA, Aurélio Buarque. Minidicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995.
Gularte, Giovanna Pinto. O Desenvolvimento do Grafismo Infantil e a Promoção da Experiência em Artes Plásticas. Revista Exitus. Vol. 6, nº 2, p. 34-47. Santarém-PA: setembro, 2016.
LUCON, Juliana Stephan; ZIBETTI, Marli Lúcia Tonatto. Alfabetização de crianças: concepções e perspectivas. Revista Exitus. Vol. 10, nº 1, p. 10-25. Santarém-PA: abril, 2020.
PIAGET, Jean. A Linguagem e o Pensamento da Criança. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. 15ª ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1987.
PILLAR, Analice Dutra. Desenho & Escrita como Sistemas de Representação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Relatório SAEB/ANA 2016: panorama do Brasil e dos Estados. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), 2018.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes: 1994.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. Psicologia Pedagógica. 3ª ed. São Paulo: WMF Mastins Fontes, 2010.
Copyright (c) 2024 Christiane Pantoja de Souza
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons* que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project.
*Esta obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
