As Práticas educomunicativas como um caminho para uma educação libertadora

Resumo

A educação passa por transformações e reformulações desde a época dos Jesuítas, atualmente o principal foco das discussões neste campo é a reflexão sobre uma educação alinhada as necessidades da atualidade. Na perspectiva da Educomunicação entende-se a necessidade de um ensino dialogado, participativo e produtor de conhecimento. O objetivo deste artigo é compreender o papel da educação, na perspectiva da Educomunicação, como contraponto ao caminho histórico da educação no Brasil. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica para uma investigação qualitativa descrita por Bogdan e Biklen (1994), enfatizando a descrição, a indução, a teoria fundamentada e o estudo das percepções das pessoas. Para isso, os principais autores utilizados são Paulo Freire (1980; 2019) com sua pedagogia libertadora, Antonio Gramsci (1991) com a relação que faz entre educação e política e Ismar Soares (2011) que se debruça nos estudos sobre as práticas educomunicativas. Concluímos com este estudo que é urgente repensar as práticas educativas para que sejam efetivamente voltadas para a formação de cidadãos conscientes, críticos e criativos, sendo a Educomunicação um caminho viável para uma educação para a cidadania.

Biografia do Autor

Patricia Helena de Ribeiro Munhoz Costa, PUCPR

Jornalista e mestranda do Programa de Pós-Graduação de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/6960108460564454

Peri Mesquida, PUCPR

Doutorado em Ciências da Educação - University of Génève (1986), atualmente professor Titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Tem experiências na área de Educação, com ênfase em Filosofia e História da Educação.

Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/6246695432255047

 

Publicado
2020-12-03
Como Citar
DE RIBEIRO MUNHOZ COSTA, P.; MESQUIDA, P.; DA SILVA, R. As Práticas educomunicativas como um caminho para uma educação libertadora. CADERNOS DE PESQUISA: PENSAMENTO EDUCACIONAL, v. 15, n. 41, p. 137-155, 3 dez. 2020.